Pedacinhos de mim
Espalhados pelo chão
Deprimida, em pânico
Abraçada à solidão
Contendo as lágrimas
Insistentes em minha face a rolar
No passar do tempo
Horas e horas, vou a me arrastar
Ouço o som do silêncio
Só uma prece vou sussurrar

Deus, me ajude nessa hora
Eu preciso crer numa nova aurora

Me aconchegue em teus braços
Inunda meu ser com teu esplendor
Me abençoe com teu amor

É...problemas, imposto de renda, né?

É fim do mês, é fim do mês
Do fim do mês já sou freguês
É fim do mês, é fim do mês
Do fim do mês já sou freguês
É fim do mês
É fim do mês

Eu já paguei a conta do meu telefone
Eu já paguei por eu falar e já paguei por eu ouvir
Eu já paguei a luz, o gás, o apartamento
kitnet de um quarto que eu comprei à prestação
pela Caixa Federal

au, au, au
Eu não sou cachorro não (não, não, não)

(Eu liquidei, eu liquidei)

Eu liquidei a prestação do paletó,
do meu sapato, da camisa
Que eu comprei pra domingar com meu amor
Lá no Cristo, lá no Cristo Redentor

Ela gostou (oh!) e mergulhou (oh!)
E o fim do mês vem outra vez
(E o fim do mês vem outra vez)

É fim do mês, é fim do mês
Do fim do mês já sou freguês
É fim do mês, é fim do mês
É fim do mês

Eu já paguei o peg-pag, o meu pecado,
mais a conta do Rosário que eu comprei pra mim rezar (ave-maria)
Eu também sou filho de Deus
Se eu não rezar eu não vou pro céu
(céu, céu, céu)


Já fui pantera, já fui hippie, beatnik
Tinha o símbolo da paz dependurado no pescoço
porque nego disse a mim
que era o caminho da salvação
Já fui católico, budista, protestante,

tenho livros na estante, todos tem explicação

Mas não achei!
Eu procurei!
Pra você ver que eu procurei

Eu procurei fumar cigarro hollywood,
que a televisão me diz que é o cigarro do sucesso
Eu sou sucesso!
Eu sou sucesso!

No posto esso encho o tanque do carrinho
bebo em troca um cafézinho, que é cortesia da matriz

There's a tiger no chassis (There's a tiger no chassis)
There's a tiger no chassis (There's a tiger no chassis)

É fim do mês, é fim do mês
Do fim do mês já sou freguês
É fim do mês, é fim do mês
Do fim do mês já sou freguês
Do fim do mês eu sou freguês

Eu já paguei o meu pecado na capela
sob a luz de sete velas que eu comprei pro
meu Senhor do Bonfim,
olhai por mim

Tô terminando a prestação do meu buraco
do meu lugar no cemitério pra não me preocupar
de não mais ter onde morrer
Ainda bem que no mês que vem,
posso morrer, já tenho o meu tumbão, o meu tumbão

Eu consultei, e acreditei,
no velho papo do tal do psiquiatra
que te ensina como é que você vive alegremente,
acomodado e conformado de pagar tudo calado
sem bancar o empregado, sem jamais te aborrecer

Eu já paguei a prestação da geladeira,
do açougue fedorento, que me vende carne podre
que eu tenho que comer
que engolir sem vomitar
Quando às vezes eu desconfio
se é gato, jegue ou mula
aquele talho de acém
que eu comprei pra minha patroa
pra ela não, não, não me apoquentar
(não me apoquentar)

É fim do mês, é fim do mês
Do fim do mês já sou freguês
É fim do mês, é fim do mês
Do fim do mês já sou freguês

É fim do mês, é fim do mês
Do fim do mês já sou freguês
É fim do mês, é fim do mês
E o fim do mês vem outra vez

É noite de lua minguante
Momento indicado a reflexão
Coloque sua mente em repouso
Deixe falar o coração

Encontre-se consigo mesmo
Faça seus pedidos, suas preces
Entregue-se com toda sua alma
Mas de forma alguma se apresse

É com calma que você encontrará
Pro mal interior, a cura
Vá fundo em sua busca
Expulse qualquer amargura

Tire os fantasmas que em ti habita
Deixe somente os lindos sonhos
Limpe sua alma com meiguice
E seu mundo será risonho

Ame de todo seu coração
A todos os seus semelhantes
Esqueça a voz da razão
Faça de sua vida, algo edificante

É final de tarde

O anoitecer não tarda a chegar
É uma ansiedade em meu peito
Que não consigo decifrar

É a incerteza que se faz presente
É uma tristeza que me faz chorar
É revolta por tanta injustiça
Que vontade de me rebelar

Faça pra mim, mas não pro meu filho
Ele é um tesouro muito precioso
É um menino que se fez homem
E nunca perdeu o seu jeito tão amoroso

É de opinião, é dedicado
É de um brio incontestável
Não merece certas situações
Isso ao meu ver, é inaceitável

18:15 horas

Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais

Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar

Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora

Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber

Quantas mentiras você condenava
Quantas você teve que cometer
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você

Quantas canções que você não cantava
Hoje assovia pra sobreviver

Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você

Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais

Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber

Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você

O que importa é saber que você existe

Que está aí do outro lado a me ler
Uma vez que isso aconteça
Eu já sinto um grande prazer

Importa pra mim, pois és meu amigo
Me acolhe em teu lar
Perdoa quando eu falho
Ou deixa isso pra lá
Releva quando estou deprimida
Tem um ombro pra me ofertar
Ama-me como eu sou, vive a me acarinhar

É por isso que vou continuar

Sempre virei aqui rabiscar
Abraçar a todos, sem distinção
Buscar sempre aprimorar
E se eu der uma sumidinha
Reapareço, pode aguardar

Quisera eu estar sempre bem
Uma palavra amiga poder deixar
E ir sempre mais além

Versejar sobre alegria
O amor, a amizade
Cobrir-te de poesia
Êxtase e felicidade

Embora não esteja te visitando
Xingue-me não, por favor
Infelizmente estou dodói
Sem coragem e com dor
Tão logo eu melhore
Em teu blog, vou deixar beijos com amor

Tem um ditado que diz assim
Se tu não quer, tem quem queira
Agora pude comprovar que sim
Em uma situação verdadeira

Me dediquei por completo
Amei você de todo coração
Mas me tratavas como objeto
Então resolvi sair dessa situação

E não é que assim num repente
Alguém surgiu em minha vida
E a cada dia se faz mais presente
E pra momentos bons, me convida

Quem espera sempre alcança
É mais um ditado que estou a viver
Depois da tempestade vem a bonança
Como tem sido lindo meu amanhecer

Estava sem eira nem beira
Ele veio e me deu a mão
Mas vou devagar nessa brincadeira
A pressa é inimiga da perfeição

Com ele quero ir mais além
De onde Judas perdeu as botas
Nada, nem ninguém nos detém
Vamos nas asas das gaivotas

E você, deixa de nhenhenhém
Ninguém mandou ser cheio de nove horas
Não vales mais um vintém
Sai da minha vida, agora

De tanto molhar o biscoito
Por simples diversão
Ficou todo afoito
E esqueceu do que vai no coração

Então a partir desse momento
Vai ficar a ver navios
Para o seu entendimento
Uma palavra basta: ADIÓS!

Quando foi que eu me perdi
Que deixei pessoas pensarem por mim
Quando foi que eu me esqueci
E nem sequer disse não, nem sim
Por que foi que eu me calei
E deixei a mágoa em mim adentrar
Por que não opinei, ou me revoltei
Por que meus olhos eu quis abaixar
Por que dei às pessoas poder
De momentos meus decidir
Pra depois me arrepender
Sendo que a decisão dependia de mim
Por que no relacionamento amoroso
Aceitei ser humilhada
De modo vergonhoso
E aguentei tudo calada
Por que vivo na dependência
De que tracem o meu destino
Quero dar um basta a carência
Cansei-me desse desatino
Por que me deixo iludir
Assim tão fácilmente
Você comigo há de convir
Isso é algo intransigente
Por que não digo o que penso
Quando não concordo com o que escuto
Fico perdida, é tudo tão tenso
Minha vontade é de estar num reduto
Por que eu ainda acredito
Quando uma promessa alguém me faz
E confiança nela deposito
E sem mais nem menos tudo se desfaz
Por que esqueci de me amar
Por que não me valorizei
Por que a todos quis me dedicar
E me deixei de lado...não sei
Só sei que sou mulher o bastante
Pra trilhar o meu caminho
Não desistir, ir adiante
Mesmo que encontre espinho
Porque sei da minha capacidade
Ela está aqui dentro de mim
Preciso me dar credibilidade
E isso vai chegar ao fim
Só assim vou poder agregar
Aos que meu caminho cruzar
Coisas boas que quero partilhar
E me amando, todos vão me amar

O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca
Quando me beija a boca
A minha pele toda fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada


O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos
Viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo
Ri do meu umbigo
E me crava os dentes


Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz


O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me deixar maluca
Quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba malfeita


E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita

O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios
De me beijar os seios
Me beijar o ventre
E me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo
Como se o meu corpo fosse a sua casa


Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz

Estou em um momento depressivo
Fugindo de todos e de tudo
De um jeito subjetivo
Protegida por um escudo
É uma incerteza solta no ar
Sem saber se vou ou se fico
Já não consigo mais rabiscar
De meus sentimentos, abdico
Sei que tudo isso se deve
A uma incerteza de sentimento
Mas que seja ela breve
E finde esse sofrimento
Amo me dedicar com carinho
A cada amigo que aqui vem
Mas estou perdida no caminho
E nada mais me entretém
Então decidi dar um tempo
Tentar resolver uma questão
Aqui pra mim, não é só um passatempo
Careço sair dessa situação
Tenho que vir com a alma em festa
Ler cada amigo com atenção
E do meu jeito, honesta
Dedicar-me de coração
E não tenho tido essa capacidade
Sinto que muitos amigos já não vem mais me ler
Então percebo ser a hora de ver a realidade
Preciso dar um tempo, para mim e para você
Tenho que continuar o meu conto
Que é algo de meu agrado
Onde falo de uma mulher com encanto
E de coração apaixonado
Entao voltarei ainda
Para poder dar continuidade
A essa história linda
Baseada em realidade
No momento digo até já
E deixo beijos nos corações
Vou ali, vou acolá e volto já
Me esperem, para novas emoções

Eu já sei o que os meus olhos vão querer
Quando eu te encontrar
Impedidos de te ver
Vão querer chorar
Um riso incontido
Perdido em algum lugar
Felicidade que transborda
Parece não querer parar
Não quer parar
Não vai parar


Eu já sei o que os meus lábios vão querer
Quando eu te encontrar
Molhados de prazer
Vão querer beijar
E o que na vida não se cansa
De se apresentar
Por ser lugar comum
Deixamos de extravasar
De demonstrar

Nunca me disseram o que devo fazer
Quando a saudade acorda
A beleza que faz sofrer
Nunca me disseram como devo proceder
Chorar, beijar, te abraçar
É isso que quero fazer
Isso que quero dizer

Eu já sei o que os meus braços vão querer
Quando eu te encontrar
Na forma de um C
Vão te abraçar
Um abraço apertado
Pra você não escapar
Se você foge me faz crer
Que o mundo pode acabar
Vai acabar

Nunca me disseram o que devo fazer
Quando a saudade acorda
A beleza que faz sofrer
Nunca me disseram como devo proceder
Chorar, beijar, te abraçar
É isso que quero fazer
Isso que quero dizer



Parece não querer parar
Não quer parar
Não vai parar

Nunca me disseram o que devo fazer
Quando a saudade acorda
A beleza que faz sofrer
Nunca me disseram como devo proceder
Chorar, beijar, te abraçar
É isso que quero fazer
Isso que quero dizer


Chorar, beijar, te abraçar
Chorar, beijar, te abraçar
Chorar, beijar, te abraçar
Chorar, beijar, te abraçar

Ciranda da Rosa Vermelha
Interpretação - Elba Ramalho

Teu beijo doce
tem sabor do mel da cana
Sou tua ama, tua escrava, teu amor
Sou tua cama, teu engenho, teu moinho
Tu és feito passarinho que se chama beija-flor

Sou tua cama, teu engenho, teu moinho
Tu és feito passarinho que se chama beija-flor

Sou rosa vermelha
Ai, meu bem querer
Beija-flor sou tua rosa
Hei de amar-te até morrer


Sou rosa vermelha
Ai, meu bem querer
Beija-flor sou tua rosa
Hei de amar-te até morrer



Quando tu voas pra beijar as outras flores
Eu sinto dores, um ciúme e um calor
Que toma o peito, o meu corpo, invade a alma
Só meu beija-flor acalma tua escrava, meu senhor

Que toma o peito, o meu corpo, invade a alma
Só meu beija-flor acalma tua escrava, meu senhor

Sou rosa vermelha
Ai, meu bem querer
Beija-flor sou tua rosa
Hei de amar-te até morrer


Sou rosa vermelha
Ai, meu bem querer
Beija-flor sou tua rosa
Hei de amar-te até morrer



Quando tu voas pra beijar as outras flores
Eu sinto dores, um ciúme e um calor
Que toma o peito, o meu corpo, invade a alma
Só meu beija-flor acalma tua escrava, meu senhor


Que toma o peito, o meu corpo, invade a alma
Só meu beija-flor acalma tua escrava, meu senhor

Sou rosa vermelha
Ai, meu bem querer
Beija-flor sou tua rosa
Hei de amar-te até morrer

Sou rosa vermelha
Ai, meu bem querer
Beija-flor sou tua rosa
Hei de amar-te até morrer

Beija-flor sou tua rosa
Hei de amar-te até morrer