Que saudade do tempo de criança
em que eu vivia a brincar
me escondia por detrás das árvores
e segurava meu gargalhar
Que saudade da minha inocência
do meu acreditar em tudo
em sonhar que a vida era só alegria
e que não havia mal nesse mundo
Que saudade de brincar de roda
de cabra-cega, de pique-esconde
de panelinhas, de comidinhas
e de comer fruta de conde
Que saudade de pular a janela
quando chegava visita que eu não gostava
e fugia correndo pra debaixo da goiabeira
ali ninguém me encontrava
Que saudade das noites de medo
quando no meu quarto um morcego entrava
eu tampava até a cabeça
e meu Deus como eu gritava
Que saudade daquela chácara
onde eu fui feliz por demais
papai, mamãe e irmãos, sempre unidos
entre nós, reinava amor e paz
Que saudade de balançar na rede
colocada entre as duas jabuticabeiras
ou no balanço feito pelo papai
onde eu voava toda faceira
Que saudade de quando o meu papai
deitava-se no meu colo e se aconchegava
e eu fazia cafuné naquela careca
e bem baixinho eu cantarolava
Que saudade da doce liberdade
na rua poder brincar
de a corrente que pega a gente
quem tem medo sai da frente
Que saudade das minha bonecas
todas elas tratadas com carinho
dava banho, comidinha
e comigo, elas dormiam no cantinho
Que saudade de jogar caxangá
tirar e botar, deixar o Zambelê ficar
pois guerreiro com guerreiro
fazem zigue, zigue, zá
Que saudade do regador azul
com o qual eu fazia estrepolia
molhava fora e dentro do jardim
pois tudo pra mim era razão pra folia
Enfim que saudade enorme
da infância tão feliz
essa é uma das boas coisas
que se eu pudesse, pediria bis
em que eu vivia a brincar
me escondia por detrás das árvores
e segurava meu gargalhar
Que saudade da minha inocência
do meu acreditar em tudo
em sonhar que a vida era só alegria
e que não havia mal nesse mundo
Que saudade de brincar de roda
de cabra-cega, de pique-esconde
de panelinhas, de comidinhas
e de comer fruta de conde
Que saudade de pular a janela
quando chegava visita que eu não gostava
e fugia correndo pra debaixo da goiabeira
ali ninguém me encontrava
Que saudade das noites de medo
quando no meu quarto um morcego entrava
eu tampava até a cabeça
e meu Deus como eu gritava
Que saudade daquela chácara
onde eu fui feliz por demais
papai, mamãe e irmãos, sempre unidos
entre nós, reinava amor e paz
Que saudade de balançar na rede
colocada entre as duas jabuticabeiras
ou no balanço feito pelo papai
onde eu voava toda faceira
Que saudade de quando o meu papai
deitava-se no meu colo e se aconchegava
e eu fazia cafuné naquela careca
e bem baixinho eu cantarolava
Que saudade da doce liberdade
na rua poder brincar
de a corrente que pega a gente
quem tem medo sai da frente
Que saudade das minha bonecas
todas elas tratadas com carinho
dava banho, comidinha
e comigo, elas dormiam no cantinho
Que saudade de jogar caxangá
tirar e botar, deixar o Zambelê ficar
pois guerreiro com guerreiro
fazem zigue, zigue, zá
Que saudade do regador azul
com o qual eu fazia estrepolia
molhava fora e dentro do jardim
pois tudo pra mim era razão pra folia
Enfim que saudade enorme
da infância tão feliz
essa é uma das boas coisas
que se eu pudesse, pediria bis
14 Comments:
Peguei antes de desligar, saindo do forno!estou saindo e ainda deu tempo de ler essa beleza!
Que saudades lindas mesmo.Tantas coisas boas, lembranças, risadas, recordações.
O bom é poder tê-las e trazê-las pra acompanhar a cada fase de nossas vidas,né?
Lindo,Majoli e adorei a tua foto!! beijos,lindo dia e fuuuuuuuuuuuuuui!rs chica ( lá vou eu pro trem , com meu caderninho, pra escrever...Sempre me dá vontade nele!)Isso quando posso sentar,né.Não é sempre, pois há dias que parece sardinha!!
Bom dia Majoli,
um delicioso texto recordando momentos felizes. Curti muito.
Abraços, saúde e muita paz interior.
minha mascotinha adorada!!!!!!!!
Vc está feito menina na foto do perfil...toda linda e maravilhada ...te adoro ver-te assim...de bem com a vida ...e por cima escrevendo maravilhas das lembranças...
bjssssssssssssssssss
majoli, ja me emocionei com a foto, minha irmã tinha uma boneca igualzinha(ganhou em uma rifa), deixava na caixa e eu louca pra brincar.Depois , conforme lia fui voltando a ser menina e brinquei com voce.
Voce sabe que fico de olho (sempre) em tu...fico feliz qdo seu talento se apodera e faz poesias tão singelas, tão lindas.
Fica com Deus.
Beijo
Oi minha linda, que delicia de recordar, tembem tenho muitas saudades desse tempo de criança.
Bjs e uma linda quinta, pra voce florzinha.
eu não sinto saudades da minha meninice, acho q é por ainda ser um eterno menino ... rs
Aí que lindo Majoli,deu uma paz tão grande aqui lendo vc falar dessa linda infância!
Às vezes também sinto falta do tempo das bonecas,de conversar um pouquinho sozinha comigo mesma,de entender a vida de um jeito mais simples e sem grandes preocupações,de deitar numa rede e ver o dia passar.
Ameiiiiii o post!
Um lindo final de semana,abração querida,=)
Todo esse encantamento fica gravado para sempre. Lembranças preciosas que podemos tirar do baú a todo instante, pois essa saudade que provocam tem grande beleza.
Percorri os cainhos que traçou, me sentindo criança.
Grande beijo!
( As mudanças que tem feito no fundo do blog estão sempre lindas).
Oi Majoli!
mas que delícia de saudades,amiga!E que foto linda!Já eras Majolinda...
Parece até que estou te vendo,brincando de corrente que prende gente,deitada na rede,pulando a janela para se livrar das visitas(e naquela época se visitava muuuuuuito,hoje não se usa mais)fazendo cafuné na cabeça do pai e brincando com as suas bonecas...lindo demais,menina!Adorei!
Um beijo prá menina que ainda existe aí dentro.
Bjsssss,
Leninha
Oi Majoli!
Viajei em seus lindos versos e nas brincadeiras que você fazia e que também trouxeram-me boas lembranças.
Muito fofa a foto com a bonequinha.
Um excelente fim de semana para ti.
abração com carinho
Risos... Desculpa querida minha, mas a Chica não me deixou ficar sem rir, ela pegou quentinho o texto mesmo.
Que lindeza de menina, tu eras hem? E se transformou numa bela mulher, além disso poeta.Uma grande poetisa.
Saudades...
Ah querida minha tenho tantas...
Belo texto amada.
Beijão
Majoli querida!
Carregas um tesouro dentro de ti.
Que doce encanto ler teus versos e recordar essa magia da infância.
Linda foto! A menininha Majoli cresceu e transformou nessa pessoa maravilhosa que és! Amada por todos e que sempre nos emociona.
Abraços! Um final de semana abençoado e feliz pra ti.
Fui lendo as tuas saudades e as cenas desenhando em minha mente. Tive uma infância parecida a tua. Cheia de alegrias e sapequices.Corpo enchia de areia ao correr da caipora.Era uma farra só!Eta infância gostosa! São saudades gostosas de se relembrar. Hoje as crianças não brincam como brincávamos. Era pura inocência e gosto de vida, de terra, de amor.
Mil para os teus excelentes rabiscos de saudade.Voltei à minha infância.
Obrigado pelo carinho em meu blog.
Abração.
Eu também pediria bis :)
Lindo, lindo poema. Bjss
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